Nutrição Parenteral
1. Introdução
Entende-se por nutrição parenteral a administração de macronutrientes como: proteínas, aminoácidos, carboidratos, glicose e gordura e micronutrientes como: vitaminas, oligoelementos e eletrólitos por via endovenosa permitindo assim a manutenção da homeostase já que assim supre calorias e aminoácidos. Esta técnica deve ter estéril.
A nutrição parenteral é utilizada como terapia de apoio onde complementa as necessidades nutricionais de pacientes em que a via enteral não tem a eficácia e também terapia exclusiva onde é proibido o uso da via enteral. Em ambos os casos combate a desnutrição e pode ate reverter quadro imunológico.
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2. Nutrição Parenteral
O que é?
Nutrição parenteral (NP) se refere à nutrição feita por uma via diferente da gastro-intestinal. A nutrição parenteral pode servir para complementar (parcial) ou para substituir completamente (total) a alimentação normal, pela via enteral. Consiste basicamente de uma solução ou emulsão preparada para estar em equilíbrio com as demandas do organismo de nutrientes como carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.
2.1 – Vias de Administração
Marcada a via de administração, a solução pode ser instalada, deve-se respeitar as condições estabelecidas quanto ao volume e as calorias, que são controladas através da velocidade do gotejamento. As vias de administração da NP podem ser duas:
Periférica
Utilizam-se somente soluções hipoosmolares, hipoconcentradas e lipídeos.
Central
Esta é a via mais utilizada, na qual é feita a infusões de soluções hipertônicas de glicose e proteínas, vitaminas, dentre outros. Geralmente realiza-se a canulação da veia subclávia, por via infraclavicular, para se ter acesso à veia cava superior, devendo posicionar o cateter no átrio direito.
As soluções base são hipertônicas, tendo necessidade de ser infundidas em veia central, as gorduras são