noções de direito
Fazendo um paradoxo da questão com o governo brasileiro, temos o programa Bolsa-família, um programa assistencialista do governo para pessoas de baixa renda e em situação de pobreza. O Bolsa-família visa complementar a renda para que as famílias tenham acesso razoável à alimentação e alguns bens duráveis. Esse assistencialismo se justifica através das seguintes perguntas: Quem consegue procurar emprego de barriga vazia? Quem consegue se concentrar nos estudos com fome? O programa cria condições para que os mais pobres não fiquem desamparados e dá condições iniciais para que saiam da pobreza. É fato que o Bolsa-família consome somente 4% do PIB e que a maioria das famílias não fica muito tempo no programa pois em algum momento o cidadão consegue um emprego estável. Outro fato relevante é que cerca de 30% da assistência volta para os cofres públicos na forma de impostos que, por conseguinte serão aplicados na melhoria da qualidade de vida da população em geral.
Os ricos podem reclamar dos altos impostos sobre suas fortunas, mas não podem reclamar que parte da ajuda aos pobres acaba por beneficiá-los, pois o pobre vai comprar produtos e, geralmente, de comerciantes. Portanto, há também uma grande movimentação econômica que acaba por contribuir para o comércio, logo algum rico.
Se não houvesse uma certa distribuição de renda, a sociedade seria um caos, o que comprometeria o conforto das pessoas ricas. Os ricos seriam obrigados a investir mais em