Noção do presente para Henri Bergson

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Bom dia Gostaria hoje de escrever sobre Henri Bergson, esse influente filósofos franceses do início do século XX, ganhador do prêmio Nobel da literatura em 1927. Ele diz:
“A ideia do futuro, carregada de uma quantidade imensa de possibilidades, é mais fecunda do que o próprio futuro. Por isso há mais encanto na esperança do que na posse, no sonho do que na realidade.” É muito interessante pensar o tempo a partir de Bergson, pois assim, refletimos sobre a duração desse tempo enquanto memória, que se apresentara na própria construção do presente. Besgson conseguia ver o tempo totalmente diferente do que nos habituamos a viver, para ele o tempo pode ser alargado, estendido, vivido com duração, para ele não conseguimos nos relacionar com o tempo , pois usamos a inteligência e não a intuição, nossa inteligência divide o tempo em partes iguais e fixas, o tempo do relógio, do calendário, um tempo físico, matemático e deixamos de viver a passagem de um momento para o outro a duração do instante. Isso é muito interessante, pois para ele o presente é apenas um fio que nos liga ao futuro, que logo já se torna passado, ou seja, o presente é um reflexo de toda a experiência, memórias e decisões vividas no passado que nos levara a um presente que na verdade quase não existe, mas é apenas a transição de um momento para o outro, pois enquanto vivemos o presente e pensamos no que acabou de acontecer, já se tornou em um passado imediato e quando pensamos ou decidimos o que faremos no próximo momento, poderia dizer que em uma fração de milésimos de segundos esse próximo momento ainda é um pensamento do futuro, a esperança de algo que ainda não aconteceu. Bergson, portanto, considera que toda percepção, por mais instantânea que seja, já é memória: ela consiste numa incalculável quantidade de elementos rememorados. Dessa forma percebo que cada vez mais estamos usando o tempo do relógio, e deixando de viver o momento tão precioso que é o agora, pensamos no passado,

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