As Subjetividades De Kant E Bergson
CAMPUS SANTOS ANDRADE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
filipe m. carneiro
AS SUBJETIVIDADES DE KANT E BERGSON
CURITIBA
JUNHO - 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 SUBJETIVIDADE PARA KANT 4
3 SUBJETIVIDADE PARA BERGSON 7
4 CONFRONTO ENTRE AS DUAS NOÇÕES DE SUBJETIVIDADE 8
REFERÊNCIAS 9
1 INTRODUÇÃO
Este relatório tem como objetivo confrontar as noções de subjetividade presentes nas filosofias de Immanuel Kant e de Henri Bergson. Tratam-se de dois autores que exerceram grande influência sobre a filosofia modera e, conforme veremos, possuem conceitos de subjetividade que, mais do que diferentes, são conflitantes entre si.
Para demonstrar isso organizadamente, o relatório será dividido em três tópicos: os dois primeiros tópicos apresentam as noções de subjetividade de Kant e Bergson respectivamente e o terceiro tópico confronta essas noções.
2 SUBJETIVIDADE PARA KANT Para que a subjetividade kantiana possa ser compreendida é fundamental a análise da teoria do conhecimento elaborada pelo filósofo. Sendo assim, começaremos o estudo da subjetividade partindo da análise da Crítica da Razão Pura, obra na qual Kant expõe essa teoria.
Já na introdução dessa crítica, Kant problematiza a origem do conhecimento e traz a seguinte pergunta: “Será possível um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos?”. A esses conhecimentos independentes dos sentidos Kant chama de “a priori”, em oposição aos conhecimentos adquiridos mediante os sentidos, que são conhecimentos “a posteriori”.
Além da divisão entre a priori e a posterior, Kant também divide os juízos entre sintéticos e analíticos: os juízos analíticos são aqueles cujas informações presentes do predicado da proposição já estão contidas no conceito do sujeito da proposição; já nos juízos sintéticos as informações contidas no predicado não estão contidas no sujeito. Sendo assim, nenhum juízo analítico produz conhecimento, os únicos juízos capazes de produzir