Notas sobre a origem do serviço social no Brasil
Notas sobre a origem do serviço social no Brasil
A profissão do assistente social, não é apenas no Brasil, guarda traços ainda marcantes da sua origem, a partir de benévolos, organizada especialmente através da Igreja Católica.
É uma profissão que guarda traços de sua fase inicial, que requer características especiais de seus agentes concretos. É importante analisar com mais cuidado a origem desse movimento e situá-lo dentro do processo histórico que toma forma e se desenvolve.
A “questão social” deriva do crescimento numérico do proletariado, em função da exploração abusiva que o operário é submetido, causando danos a sua capacidade vital.
Em face da pressão reivindicadora do proletariado, o “liberalismo excludente” ligado à agro-exportação, procurando regulamentar as situações que se encontrava no sentido do local de trabalho, a questão sanitária, ao trabalho de menores e mulheres, esses decretos que visavam acabar com as formas muito precárias, principalmente as fiscalizações.
A violência policial está em constante resposta aos movimentos desencadeados pelo proletariado. Em face da incapacidade do Estado em programar uma política social abrangente das praticas assistenciais desenvolvidas pelos setores burgueses.
“O novo capitalismo apresenta dois aspectos que lhe permitem encontrar mais facilmente um terreno de concórdia com o mundo católico. Em primeiro lugar, seu aspecto mais social e mais favorável as obras de assistência, distinto das formulas simplistas e brutais da “luta de classes”, mais preocupado em criar, mesmo no interior das classes oprimidas, uma adesão ao sistema. Dai sua aproximação com o espírito comunitário e caritativo do catolicismo.Em segundo lugar, seu aspecto mais organizado, hierarquizado, exigente no plano da disciplina e também mais capaz de violar o fundo das consciência para assegurar o consentimento e a obediência.Disso decorre sua contiguidade com o espírito autoritário e dogmático