Noix
Todos sabem que camisa não ganha jogo, porém é inegável que cada camisa dá uma responsabilidade para quem a veste, como imaginar o Camisa 10 sem ser o cérebro da equipe? O Camisa 5 sem ser o cão de guarda da zaga? De uns tempos pra cá, nos clubes isso está se tornando algo muito volátil, não estamos mais vendo a numeração de acordo com a posição, às vezes até parece um jogo de basquete com os números altos que os jogadores agora optam. Porém na Seleção Brasileira, isso não ocorre, Felipão distribui as camisas de acordo com a posição, mas também levando em conta a opção dos jogadores. Sobrou para o menino Neymar, a maior esperança do futebol brasileiro rumo ao hexa, a pesada camisa 10, escolha própria acho eu. Penso eu que a camisa 10 está em boas mãos, mas venho falar sobre outra camisa, mas não menos importante, a camisa 9,a camisa de Coutinho (1962), Tostão (1970), Zinho (1994), Ronaldo (2002) e tantos outros que já vestiram a camisa que tem como dono atualmente Fred, atacante do Fluminense.
Fred, atacante das antigas que participa pouco do jogo, mas quando chega, ele está lá pra colocar a bola pra dentro das redes. Leandro Damião, Pato, Borges, Luis Fabiano e Jô são alguns centroavantes que já foram convocados posteriormente a Copa de 2010, a pergunta que faço é necessitamos de um centroavante? Será que o jornalista italiano Dani Monti tem razão ao dizer que Fred é um a menos em campo? O quanto os outros 9 terá que se sacrificar na esperança de que Fred faça um gol? Na minha humilde opinião, concordo plenamente com o Dani Monti, o futebol atual não nos dar ao luxo de jogar com um centroavante que não volte pra marcar, futebol envolvente com toques rápidos necessitam de sangue dos 10 que jogam na ‘’linha’’ (como se diz no popular). Fred é um bom jogador, faro de artilheiro que atualmente é difícil encontrar dentro do Brasil, mas não concordo com sua escalação na equipe titular. Muitos citam Alexandre Pato, que talvez fosse o dono perfeito