No conhecimento existe sempre um sujeito cognoscente e um cognoscível
“ No conhecimento existe sempre um cognoscente e um cognoscível”
O estudo do conhecimento é a Gnoseologia (o conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém, estabelecendo um processo comunicativo).
“Todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer”. Aristóteles
O conhecimento pode ser compreendido como um processo ou como um produto, pelo que podemos olhar para o conhecimento como uma actividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa. Assim se compreende que no processo do conhecimento exista sempre um cognoscente e um cognoscível. O cognoscente é a consciência ou sujeito conhecedor, é aquele que possui consciência cognitiva, representando desta forma o antónimo de ignorância. O cognoscível é tudo o que é possível de conhecer, de compreender. O conhecimento reside assim, na mente do sujeito cognoscente e o cognoscente tem autonomia no processo de construção do seu conhecimento. O conhecimento é a acção ou resultado de cogitar, de reflectir; é o acto ou efeito de conseguir uma ideia ou noção de algo; é o acto de obter informação (resultado do processamento e organização de dados; representa uma modificação quantitativa ou qualitativa no conhecimento do sistema -pessoa, animal ou máquina que a recebe) e as informações adquiridas constituem a base para a construção do conhecimento. Contudo o conhecimento distingue-se da mera informação, dado que este está sempre associado a uma intencionalidade, razão pela qual e paradoxalmente, o conhecimento pode ser uma informação, mas uma informação jamais se poderá constituir como objecto de conhecimento (para que haja conhecimento é necessário que se proceda ao tratamento de dados, de modo que estes sejam passíveis de se transformar em informação).
De facto, todos os organismos vivos são sistemas cognitivos, capazes de conhecerem o mundo no qual vivem, contudo nem todos os organismos vivos produzem conhecimento, ou seja, são capazes de