Neurofisiologia do Alzheimer
A doença de Alzheimer (DA) ou mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando-se inicialmente por alterações da memória episódica. Estes déficits amnésicos agravam-se com a progressão da doença, e são posteriormente acompanhados por déficits visuo-espaciais e de linguagem. O início da doença pode por muitas vezes dar-se com simples alterações de personalidade, como ideação paranóide. O único fator de risco bem conhecido e aceito universalmente é a idade. Aceita-se que a doença de Alzheimer seja uma doença idade-dependente, ou seja, à medida que a idade avança, maior é a probabilidade de sua ocorrência; a doença de Alzheimer não tem uma única causa, sendo provavelmente devida a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Estudos realizados pela Federação Espanhola de Associações de Familiares de Enfermos de Alzheimer (AFAF) (1999) estimam que uma em cada 10 pessoas maiores de 80 anos será portadora da Doença de Alzheimer a cada ano que passar. A Doença de Alzheimer acomete de 8 a 15% da população com mais de 65 anos.
METODOLOGIA
A metodologia adotada para o desenvolvimento do trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Na pesquisa em questão deu-se ênfase a fisiologia da Doença de Alzheimer, mais especificamente como ela ocorre e seus principais sintomas.
RESULTADOS
A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neurologista alemão Alois Alzheimer em 1906, que verificou a existência de placas neuríticas (senis) no cérebro de portadores da doença, que são alterações extracelulares com acumulação da proteína beta-amilóide A/4. Alguns pesquisadores acreditam que o depósito amilóide é tóxico aos neurônios adjacentes. Outros acreditam que esse depósito é um efeito secundário resultante da morte neuronal. Alois também observou a presença de emaranhados neurofibrilares que são