Neurociencias e musica
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PEDAGOGIA DO INSTRUMENTO E PERFORMANCE
ALICE FONSECA MACHOWKSY
FELIPE DAMATO DE LACERDA
MARCELO IJAILLE
MAURICÍO NUNES
NICOLAU SCHMIDT JUNIOR
ALEXANDRE LUIZ ALVES DA SILVA
…
TÍTULO
Trabalho apresentado para a disciplina de Pedagogia Instrumental e Neurociências do curso de Especialização em Pedagogia do instrumento e performance na Escola de música e Belas artes do Paraná.
Professor responsável: Drª Márcia Kazue Kodama Higuchi
CURITIBA - PR
2013
INTRODUÇÃO
"Ninguém nasce musical. Em vez disso, as pessoas nascem com capacidades de atenção, consciência e memória que as habilita a aprender a pensar musicalmente - fazer e ouvir música de forma competente, senão proficiente. A musicalidade é adquirida por meio do ensino e aprendizagem de música; não é dom nem talento. Na verdade, alguns parecem ter altos níveis de inteligência musical e alto nível de interesse em aprender a fazer/ouvir música. Esses fatores podem capacitar tais pessoas a desenvolver musicalidade e criatividade musical de forma mais profunda e abrangente que outras. Entretanto, a maioria das pessoas tem suficiente inteligência musical para obter um mínimo de nível competente de musicalidade através de um programa sistemático de educação musical”.
(David Elliott, em Matéria Musical - Uma Nova Filosofia da Educação Musical/ Oxford University Press, 1995).
Como adquirimos habilidades musicais? Existe um método milagroso? É um dom? É treinamento?
Na visão de Piaget o desenvolvimento cognitivo acontece por estágios, cada um é caracterizado pela aquisição de determinadas habilidades. Para o lingüista Noam Chomsky, nosso organismo esta biologicamente predisposto a alcançar excelência em algumas habilidades cognitivas específicas, como a linguagem.
Um conjunto de “saberes” e habilidades são aprendidas pela maioria das crianças de uma determinada cultura, apenas por viverem nessa cultura. Chamamos isso de