Negociações e resoluções de conflito
atualmente há uma revolução na tomada de decisões, já que cada vez menos questões são impostas, e sim negociadas.
Gerenciando conflitos - Negociar bem, entretanto, está longe de ser uma atividade fácil. Afinal, como seres humanos, estamos sujeitos a nossos temperamentos, mágoas, desconfianças e temores. Para exemplificar isso, Ury propôs algumas atividades ao público, durante as quais simulavam negociações e participavam de jogos cujos objetivos era medir o nível de confiança entre as pessoas.
Para superar esses problemas, o palestrante trouxe a idéia da "perspectiva". Trata-se de manter a calma em um momento de conflito e pensar na negociação de forma estratégica, deixando de lado as emoções. Eis alguns exemplos do que fazer:
- Mantenha sempre sua atenção nos seus interesses
- Busque um tempo para pensar, à parte dos conflitos
- Conte até 10 antes de responder
- Ouça para entender e não para refutar
- Substitua os "mas" por "Sim e..."
- Ouça sempre mais do que fale
No lugar do "outro" - Uma estratégia decisiva em uma negociação é saber colocar-se no lugar da outra parte e entender seus objetivos e formas de pensar. Segundo Ury, isso dá uma vantagem competitiva enorme para quem participa de uma negociação, já que poderá enxergar pelos olhos do seu interlocutor e saber melhor encaixar as suas próprias idéias.
"Isso pode fazer também com que o elemento ‘surpresa’ esteja do seu lado", disse o palestrante. "Quando cedemos em alguma questão inesperadamente, o outro se surpreende positivamente, o que pode fazer com que logo depois você consiga tudo o que quer", destacou.
Preparação - Segundo Ury, a negociação é 80% preparação e apenas 20% barganha. "Mais do que qualquer outra coisa, negociação é um processo criativo, e nisso o brasileiro é muito bom", destacou. Para melhorar suas habilidades como negociador, o executivo deve se preparar constantemente.
Alguns elementos são essenciais nesse