NEE-INCLUSÃO
“Inserção do aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE) na classe regular onde, sempre que possível, deve receber todos os serviços educativos adequados, contando-se, para esse fim, com o apoio apropriado (de docentes especializados, de outros profissionais, de pais…) às suas características e necessidades.” (Correia, 1997)
A EVOLUÇÃO DA INCLUSÃO
Correia (1997) sintetiza a evolução da integração da seguinte forma:
EDUCAÇÃO
“Processo de aprendizagem e de mudança que se opera num aluno através do ensino e de quaisquer outras experiências a que ele é exposto nos ambientes onde interage.” (Correia, 1997)
EDUCAÇÃO ESPECIAL
“Conjunto de serviços de apoio especializados destinados a responder às necessidades especiais do aluno com base nas suas características e com o fim de maximizar o seu potencial. Tais serviços devem efectuar-se, sempre que possível, na classe regular e devem ter por fim a prevenção, redução ou supressão da problemática do aluno, seja ela do foro mental, físico ou emocional e/ou a modificação dos ambientes de aprendizagem por forma a que ele possa receber uma educação apropriada às suas capacidades e necessidades.” (Correia, 1997)
ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Segundo Correia (2008c), podemos distribuir os alunos com necessidades especiais em 3 grupos:
· Risco educacional
· Sobredotação
· Necessidades Educativas Especiais (NEE)
ALUNOS EM RISCO EDUCACIONAL
“Os alunos em risco educacional são aqueles que, devido a um conjunto de factores tal como o álcool, drogas, gravidez na adolescência, negligência, abusos, ambientes socioeconómicos e socioemocionais mais desfavoráveis, entre outros, podem vir a experimentar insucesso escolar. Estes factores, que de uma maneira geral não resultam de imediato numa “discapacidade” ou problemas de aprendizagem, caso não mudem ou sejam atendidos através de uma intervenção adequada, podem constituir um sério risco para o aluno, em termos académicos e sociais.” (Correia, 2008c)