discuss o de resultados
6.1. Professores do Ensino Básico ou Secundário
Tal como no estudo de Leandro (2000) os professores entrevistados por nós apresentam opiniões distintas em relação à introdução de alunos com NEE no ensino regular. Por um lado, enquanto um dos professores apoia totalmente a inclusão, o outro apenas apoia a inclusão se forem efetuadas as alterações necessárias para que a avaliação dos alunos com NEE seja realizada dependendo das suas necessidades, assim como é defendido no estudo de Correia (1999).
Nenhum dos professores tem formação específica para trabalhar com alunos com NEE, o que segundo eles e Leandro (2000) era essencial, formação esta que segundo estes dependia de uma mudança das mentalidades e do papel organizado e ativo da escola.
Reforçando esta ideia, segundo Correia (1999) e ambos os professores, a formação destes não é suficiente para que a inclusão seja efetuada corretamente. Para além desta formação deveriam ser realizadas as devidas adaptações. Assim, um dos professores por nós entrevistados, e de acordo com um dos professores do estudo de Leandro (2000), defende a inclusão mas com o apoio de um professor formado nestas especificidades.
6.2. Alunos de uma turma com alunos com NEE
Assim como no estudo de Leandro (2000) e de Ribeiro (2003) há diferentes opiniões em relação à inclusão de alunos com NEE no ensino regular, isto é, alguns concordam, outros discordam enquanto outros concordam parcialmente. Os alunos que não concordam com esta inclusão defendem que durante este processo os alunos com NEE são os mais prejudicados por não possuírem as condições necessárias às suas aprendizagens, como por exemplo a ajuda e a atenção específica, o que vai contra a opinião dos alunos sem NEE da turma entrevistada no estudo de Ribeiro (2003) e contra a opinião de metade dos alunos da turma entrevistada no estudo de Leandro (2000), que consideram que a presença de alunos com NEE quebra o ritmo da turma no geral, o que prejudica,