naufrágio
Crusoé da vida real: conheça o homem que viveu 4 anos em uma ilha deserta No dia 1º de fevereiro de 1709, o marinheiro escocês Alexander Selkirk foi finalmente resgatado após passar quatro anos perdido na ilha Más a Tierra – a maior do arquipélago Juan Fernández, localizado a 650 km da costa do Chile.
Selkirk era o navegador de um pequeno navio da época, o Cinque Ports, que atracou na ilha em outubro de 1704 após ter sido danificado em uma série de batalhas com os espanhóis. Além disso, o casco da embarcação estava infestado por cupins, que estavam destruindo a estrutura do navio.
Durante a sua passagem pela ilha, a tripulação aproveitou para renovar as provisões de água e comida. No entanto, por conta do péssimo estado em que encontrava a embarcação, Selkirk recusou-se a subir a bordo novamente, ao mesmo tempo em que tentou, sem sucesso, convencer seus companheiros de viagem a compartilhar de sua decisão. Fonte da imagem: Reprodução/TodayIFoundOut
Apesar de parecer insana a princípio, a escolha de Selkirk provou-se a mais acertada, uma vez que o Cinque Ports naufragou pouco tempo depois na costa do Peru. Dos 41 membros remanescentes da tripulação (que, originalmente, contava com 90 pessoas), apenas oito sobreviveram, nadando até uma ilha próxima do local do naufrágio – onde seriam capturados pelos espanhóis. Posteriormente, apenas o capitão do Cinque Ports conseguiria escapar vivo e arranjar uma maneira de retornar ao Reino Unido.
A vida na ilha
Longe dos perigos de navegar em uma embarcação caindo aos pedaços, Alexander Selkirk permaneceu seguro em uma ilha abastecida com comida e água fresca. Além disso, ele também contava com um mosquete (espécie de rifle rústico da época), pólvora, uma faca, uma Bíblia, um colchonete, tabaco e algumas ferramentas – o suficiente para sobreviver algumas semanas na ilha até que algum navio passasse por perto com o qual ele poderia