Naturalização da Vida Moral
A naturalização da vida moral ocorre quando não notamos a origem cultural dos valores morais, do senso moral e da consciência moral porque somos educados para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si por si mesmos. Isso acontece porque, para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los, isto é, a fazer com que sejam seguidos e respeitados como se fosse uma segunda natureza.
É a maneira como avaliamos nossa situação e a de nossos semelhantes segundo ideias como as de justiça e injustiça.
Exemplos: A piedade e a indignação que sentimos com a miséria mundial, mobilizados, participamos de campanhas contra a fome.
Quando fazemos alguma coisa por impulso, depois sentimos remorso, culpa ou vergonha.
Ela esconde a essência da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural. Portanto, os hábitos instituidos por uma sociedade em condições históricas determinadas.
Fundamentalmente, a violência é percebida como exercício da força físisca e da coação psíquica para obrigar alguém a fazer alguma coisa contrária aos seus interesses e desejos, contrária ao seu corpo e à sua consciência, causando-lhes danos profundos e irreparáveis como a morte, a loucura, a auto-agressão ou a agressão aos outros.
Em nossa cultura a violência é entendida como violação da integridade física e psíquica, profanação das coisas sagradas e a discriminação social e política de pessoas por causa de suas crenças.
Passivo é aquele que se deixa governar e arrastar por seus impulsos, inclinações e paixões, pelas circunstâncias. Ao contrário, ativo é aquele que controla interiormente seus impulsos, suas inclinações e paixões, avalia sua capacidade para dar a si mesmo as regras de conduta.
É a consciência moral que nos exige que decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de