NATALINA CRONICA
MEIO AMBIENTE INTEGRADO VESPERTINO
MARCOS VICTOR ALBUQUERQUE GASPAR
A MAIOR DECEPÇÃO DO MEU NATAL
Meus pais sempre me falavam de um velhinho que sempre visitara todo o mundo no natal, destribuindo presentes para as boas crianças. Desde então eu me encanto com esse bom homem. Me comportei todo o ano, respeitei os mais velhos, deixei os meus pais orgulhosos e fui muito bem na escola, só que eu nunca o via na madrugada do natal. Planejei de tudo para o ver, sempre eu era vencido pelo sono; planejei emboscadas, mas isso nunca foi o meu forte.
Mas eu decidi, já basta! Chega de nunca ver o Papai Noel. Quero o ver já, e lembra-lo que não me presenteou no natal retrasado (Minha mãe disse que ele tinha pegado um resfriado, logo, eu o perdoei), preciso pelo menos trocar uma "palavrinha" com ele, algo que eu tanto sonho durante os meus 11 anos. Já que hiperativo, resolvi "usar o meu mal ao meu favor", me embriaguei com café e coca-cola, mal podia me conter, estava muito inquieto, procurando as coisas mais estranhas possiveis pra fazer, tipo, cortar o cabelo do meu irmaozinho de 4 anos.
Meu objetivo era ficar elétrico para não conseguir dormir, objetivo alcançado! Eram 03:37 da manhã, todos da minha casa já estavam dormindo, e eu já não sabia como passar o tempo, preferi ficar sentado esperando o meu grande herói chegar. Preparei o seu lanche preferido: leite com biscoitos. Queria sentar e conversar com o meu ídolo, falar da minha vida, escultar ele falar da sua, e nos seus tempos de jovem, como anda a Mamãe Noel, e suas renas... o Rudholf e se o Bambi faz parte dos seus. As horas passaram e o meu nervosismo almentava, a cada tic-tac do relógio o meu coração batia mais forte, e de repende ouço um barulho, passos nas escadas, sei que tem alguém descendo, e eu me perguntava: ''Será que é o Papai Noel?" " E agora? O que eu falo?"Já não sabia o que fazer, me vejo travado, não sabia nem o que falar,