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Sueli de Britto Salles, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
03/01/201115h48
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Muitas vezes estamos redigindo algo e usamos uma expressão em sentido figurado, irônico. Queremos que o leitor perceba nossa intenção e, para isso, vamos colocando as palavras entre aspas. Mas será que isso sempre cai bem nos diferentes tipos de textos? Para responder essa questão, precisamos primeiro identificar quando e como esses sinais gráficos devem ser usados.
As aspas são usadas sempre em pares, uma no início e outra no fim do termo destacado. De modo geral, elas são usadas nas seguintes situações:
1- assinalar palavra ou trecho citado ou transcrito
Isso ocorre muito em jornais ou revistas, indicando expressões ou frases ditas por entrevistados, como no exemplo:
“Para mim, 2011 começou hoje, e nos focamos em aprender o máximo sobre os novos pneus”, falou o alemão, que volta a treinar hoje.
Também é possível usar aspas nos trabalhos escolares, marcando um trecho que foi copiado exatamente do modo como estava no texto pesquisado. Nesse caso, o recurso gráfico indica que o trecho pertence a outro autor, por isso, a ausência de aspas caracteriza apropriação indevida do texto alheio, ou seja, crime de plágio.
Em transcrições com mais de um parágrafo, colocam-se aspas no começo de cada parágrafo, mas apenas no final do último.
Quando houver aspas no trecho que está sendo copiado (citado), usam-se aspas simples (‘ ‘) na citação interna, diferenciando-a da citação maior:
O autor afirma que “por pressão da direita conservadora, a ‘generosidade natalina’ norte-americana excluiu os países pobres de certos programas de benefícios”.
Quanto à pontuação, ficará dentro das aspas se a frase estiver completa; se o trecho entre aspas estiver dentro de outro período, o ponto ficará fora. Exemplos:
“Ele já está recuperado.”
O técnico afirmou que “Ronaldo vai jogar”.
2- indicar