Nao sei
UM PRESENTE DE NATAL
Argumento: Edison Gasparim / Colaboração: Gitânio Fortes
Esta época de final de ano desperta reflexão sobre o porquê de determinadas comemorações. A primeira, muito mais espiritual, pois se relaciona com o sentimento sagrado da tradição cristã, baseado na passagem pela Terra do grande mestre Jesus. Comemora-se a continuidade da existência num dia de nascimento como que para recordar a cada um que todos os dias representam um renascimento – uma chance de provar que as lutas cotidianas, ainda que às vezes pareçam capazes de nos derrubar, não nos abatem; que a perseverança nos renova. Jesus foi mais um presente de Deus para a humanidade. Sabemos “usá-lo” corretamente? Se não aprendermos a viver como ele, seguindo seus passos e exemplos, o presente mais importante estará em nossos braços, sem o desembrulharmos. A outra festa é também uma procura. O sonho renovado, agora, parece que vai dar certo. Em cada fim de ano, somos donos da Caixa de Pandora*. A esperança é todinha nossa. E, para essa realização, enfrentamos com firmeza todos os contratempos de uma existência material. Somos capazes de renovar um desejo e crer que se realizará. Olhemos um pouco para trás e façamos um balanço do que conseguimos ao longo do ano... Se trabalhamos algum defeito no sentido de transformá-lo em virtude, já estamos no caminho certo. Se nos sentimos lutando contra o que consideramos falhas, também estamos no caminho certo. Se sentimos que perdemos, para o mundo, Jesus foi um derrotado – mas quem dirá, hoje, que ele não é um vitorioso? Que a alegria do Natal venha também da certeza de que esse sentimento representa uma pequena etapa vencida do “nascer de novo todos os dias” e que Pandora* é a própria vida no sonho pessoal de cada um de nós. * Pandora foi a primeira mulher, criada por Zeus. Seu nome, em grego, Πανδώρα, significa “a que tudo dá”, “a que tem tudo”. (Fonte: Wikipédia)
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