Nacionalismos
De uma maneira geral, a região (do latim regio) apresenta-se como um espaço médio, menos extenso que a nação e mais amplo que o espaço social de um grupo. Em um dos vários conceitos existentes, WEINSTEINS (2003) afirma que a região é um espaço particular dentro de uma organização social mais ampla, com a qual se articula.
Ainda nos dias atuais, os conceitos de região são diversos, não podemos identificar uma única definição que compreenda todos os elementos essenciais da realidade regional, porém é entendido também, conforma o trabalho de FRÉMONT, citado por RECKZIEGEL que a região é um espaço vivido que compreende elementos administrativos, históricos, ecológicos, econômicos e também psicológicos.
Nesse contexto de região e elementos psicológicos, HALL (2002) coloca que uma nação é uma comunidade simbólica, e por esse motivo vem a gerar um sentimento de identidade e lealdade. Após a absorção desses laços nacionais/comunidade, ou seja o sujeito transformando-se em cidadão, HOBSBAWM explica que estes passaram a ter uma consciência populista, assim a consciência dessa classe passava a reivindicar por seus direitos, constituindo um nacionalismo.
O nacionalismo surgiu depois da Revolução Francesa, e em tese é um sentimento de valorização marcado pela proximidade com uma nação seguida de desejo e consciência de seus diretos, diferente do patriotismo dessa época que apenas mostravam amor ao país, concordando com o que estivesse certo ou errado.
Configura-se então nacionalismo, o comportamento de defesa de interesses que segundo VISCARDI, no artigo História, Região e Poder: A busca de Interfaces Metodológicas, composta por atores que compartilham uma identidade historicamente construída. Compreender o conceito de região e seus nacionalismos, é entende-los como elementos complexos, uma vez que as reivindicações da sociedade se modificam conforme sua realidade. HOBSBAWM conclui que o nacionalismo político de hoje mostra-se um