Nacionalismo

Nacionalismo

O movimento geral em favor da revolução se dividiu. Um dos resultados dessa divisão merece atenção especial: os movimentos nacionalistas conscientes.
Os movimentos que melhor simbolizam esta evolução são os movimentos “jovens”. Jovem Itália, Jovem Polônia, Jovem Suíça, Jovem Alemanha, Jovem França entre outros.
Eles são o marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais. Sem dúvida, todos estes segmentos tinham uma tática, uma estratégia e um programa político muito semelhantes, até mesmo uma bandeira semelhante – quase que obrigatoriamente tricolores, de alguma forma. Pretendiam uma fraternidade de todos, libertando-se simultaneamente, porem cada um tendia a justificar sua preocupação com sua própria nação, de forma individual.
Se o novo nacionalismo tivesse se limitado apenas aos membros das fraternidades revolucionarias, não valeria a pena dar muita atenção à elas. No entanto, ele também refletia forças muito mais poderosa, que se estavam se tornando politicamente conscientes na década de 1830 como resultado da revolução dupla. Essa força, contudo, ganhava vos nos pequenos proprietários e pequena nobreza, classe média inferior em muitos países. Os grandes nobres, como os magnatas húngaros que se viam aceitos na monarquia vienense, não iriam aa favor das revoluções.
Classes empresariais foram um elemento bem menos nacionalistas. O espirito nacionalista foi incapaz de fazer um genuíno senso de unidade nacional por meio da união aduaneira. Não é correto dizer, também, que muitos desses empresários preferissem um comercio exclusivamente internacional ao interno.
Em casos distintos, como na Bélgica, os interesses empresariais eram carro-chefe do nacionalismo.
Os grandes proponentes do nacionalismo de classe média neste estágio foram as camadas média e inferior das categorias profissionais, administrativas e intelectuais, ou seja, as classes educadas.
O nacionalismo de classe média fez sua guerra ao longo da