Na china não é bem assim
1º. Será que a forma como eu decidia as coisas no Brasil me ajuda ou me atrapalha nessa decisão de aceitar a mudança para a nova fábrica?
R: Atrapalha-me. Levando em consideração a experiência adquirida com essa primeira fábrica na China, sei que “para as mudanças organizacionais na China se gastam o triplo de tempo que se gasta no Brasil”, e no contexto chinês tenho de levar em consideração ainda a cultura chinesa, o processo educacional e não de treinamento que aprendi ser o melhor caminho para lidar com os funcionários chineses e tudo o mais que envolverá a mudança. Então, nesse caso, o melhor a se fazer é não decidir com base nas regras de mudanças institucionais que funcionam no Brasil e sim com base na experiência adquirida na China.
3º. Quais são os fatores que impedem ou ajudam a minha aprendizagem e a da empresa sobre esse novo ambiente institucional que encontrarei na nova fábrica?
R: Os fatores que ajudam são: minha experiência de como se faz negócio na china, de que é conseguindo o respeito dos funcionários que poderei iniciar o processo educacional para adequá-los aos valores da empresa. A flexibilidade para me adaptar às mudanças no perfil de consumo chinês. A grande base tecnológica da empresa que me possibilita compreender as necessidades do mercado e tentar correspondê-las, como por exemplo, a demanda de melhor qualidade e beleza dos produtos e de economia no consumo que os chineses buscam nos dias atuais. Os fatores que impedem minha aprendizagem: usar algum tipo de “prato feito” (algum treinamento pronto, exemplo: os 5S) para os funcionários, mesmo que seja um prato feito que tenha funcionado na fábrica velha, pois as diferenças regionais na China são grandes. E esquecer o processo educacional que os chineses necessitam para contribuir realmente com os valores da empresa.
Tentar passar sobre esse tempo lento de processo educacional, com certeza impedirá minha