Música e Poesia
O Mercado de música atual é uma espécie de cartel de gravadoras/produtoras, pois todas produzem aquilo que está em alta entre a maioria dos jovens, o que está na moda. Muitas vezes ditando costumes antiéticos, consumismo, fazendo da música objeto de lucro, vendendo aquilo que se “gosta de ouvir” ou “o que toca na balada”, sem utilizar da poesia ou métrica antiga.
Ao comparar a “música feita para vender” de hoje, com qualquer composição da MPB, notamos que na maioria das músicas contemporâneas não existe a métrica, nem a rima da poesia, nem mesmo com ideologias benéficas. Isso fica claro em alguns sertanejos universitários que repetem várias vezes silabas sem sentido.
Pode-se notar a grande saturação do mercado musical atual, quando se liga o rádio, ou se acessa alguma rede social, quando se dita uma moda, lançando também roupas, estilo de vida, tudo em função da música, como o sertanejo universitário que relaciona o estilo country, fala de carros e bebidas, ou o funk ostentação, que traz o estilo de bonés, brincos, roupas em geral, e prega uma imagem de que tudo pode ser comprado, para ser exibido, inclusive mulheres.
É possível afirmar a máxima de Verlaine, se levarmos em conta todo o cenário da música brasileira, e não apenas o que o mercado quer vender, pois ainda existe MPB, e ainda existem músicas poéticas, com muitos traços do mesmo, embora em pequena quantidade e que não são tão divulgadas na mídia. Mas considerando o as músicas contemporâneas, perde-se a preciosa relação da poesia com a música.
DESAFIO 2: Cruz e Sousa poderia ser sintetizado como “a busca por cores