Poesias em musicas
Se essas paredes falassem Se contassem cada vez Que me vi de joelhos Na escuridão Com medo de levantar E fitar na penumbra Meus olhos no espelho Dizendo que não Não pode ser verdade Mas é tanta maldade Jogar na fogueira o meu coração Conseguir manter forças Pra calar essas bocas E afastar os dedos de minha direção Asas fracas Não me deixam voar Já não sei mais Há quando tempo não Vejo o sol com meus próprios olhos Já não sei mais Se é por medo ou se Esqueci como olhar pra fora Portas, frias, me deixam sem ar E ninguém me ouvir bater Pra vir me ajudar E eu não quero mais viver Com medo ou vergonha De respirar e de existir Ou beijar seus lábios Se estas paredes falassem Se contassem cada vez que sonhei viver em outro lugar Onde Marte ama Marte e Vênus pode passear de mãos dadas com Vênus sem se preocupar
Diz então, como podes me abrir o teu lar se pões pregos em meu corpo? E os espinhos em meu coração não me deixam caminhar sem deixar esse rastro no chão. Quão cruéis crianças podem ser? Quão cruéis elas podem crescer e mostrar o que aprendem com os pais? E apontar seus dedos aos demais. Será que nascemos mesmo assim ou será que