Músculos Artificiais
Histórico
"O SRI INTERNACIONAL iniciou seu trabalho com músculos artificiais em 1992, contratado pelo programa japonês de micro-máquinas". O governo japonês buscava um novo tipo de tecnologia de micro-atuação. Alguns pesquisadores do SRI começaram a procurar um material gerador de movimento semelhante aos músculos naturais em termos de força, curso e deformação. Características
Capacidade de inchamento
Flexibilidade
Resistência à fadiga
Reprodutibilidade
Condutividade
Nanoestrutura e microestrutura favorável
Controle de força e velocidade
Eficiência
Ação reversível
Resistência Mecânica Alta (100 MPa)
Mudança volumétrica rápida
Possibilidade de se misturar com outros materiais constituindo compósitos e blendas
Um dos polímeros mais utilizados como músculo artificial é a poliacrilonitrila (PAN) . Os resultados mostram que este polímero é mais forte do que o músculo humano.
Funcionamento
Esses polímeros especiais podem funcionar em resposta a comandos específicos, bastando para isso que cargas elétricas sejam enviadas a pontos específicos da cadeia polimérica na forma de sólitons - uma forma especial de onda, conhecida como onda solitária. Os sólitons são portadoras de cargas de altíssima mobilidade, que existem devido à natureza característica do polímero - uma cadeia unidimensional.
Quando expostos a um campo elétrico, muitos elastômetros contraem-se na direção das linhas do campo e se expandem perpendicularmente em relação a elas. Esse fenômeno é denominado Tensor de Maxwell.
Um filme de polímero condutor que vai sofrer a variação de volume é unido com um filme eletricamente inerte, que é mergulhado numa solução contendo íons. O conjunto forma o ‘eletrodo de trabalho’ que é ligado a uma fonte de corrente contínua que por sua vez é ligada a um outro eletrodo (‘contra-eletrodo’) que fecha o circuito sendo mergulhado novamente na solução contendo íons. Quando um polímero condutor eletricamente neutro é oxidado,