Mídias eletrônicas

Como todos sabem, as mídias eletrônicas já fazem parte da cultural brasileira e mundial há muito tempo. Desde o rádio até a internet, convivemos com diversas formas de entretimento e informação a partir de meios midiáticos, que, embora sejam importantes instrumentos para o mundo globalizado atual, ainda são autores de graves deturpações sociais.

Desde seus primórdios, a cultura da mídia se impõe na sociedade, estabelece normas e modifica valores, seja por importações, ou seja, trazendo algo que vem de fora, ou por modificações dentro uma própria cultura. Utilizada de maneira nociva, uma mídia facilmente transformada num equipamento de alienação, transformado apreciadores em seguidores fieis, capazes de mudar seus próprios modos de vida devido a esse domínio.

No estágio atual, a mídia dita o que é importante o que não é, o que deve servir como exemplo e o que deve ser ostracizado. A mídia escolhe o que ignorar e sobre no que dar ênfase, formando opiniões de acordo com os ideais egoístas de algumas minorias. Seu papel principal já não é mais o de distribuir a informação, mas o de divulgar modos de ver e julgar essa informação, se introduzindo de maneira definitiva na consciência de cada espectador.

Nossa apresentação visa relatar sobre como alguns desses meios midiáticos influenciaram os meios cultural e social brasileiros, e suas utilizações em certos contextos.

Mídia eletrônica se tornou sinônimo de manipulação. Não são poucos os exemplos de controle de opiniões no Brasil. Pelo rádio, como nosso saudoso confrade Rafael bem disse, Vargas tentou implantar um modo de ser ao brasileiro; na TV, até hoje somos vítimas da alienação da Globo, que, no decorrer de sua história, conseguiu até eleger presidentes no país.