A Arquitetura na Era da Midia Eletronica.
Eisenman inicia seu texto discorrendo sobre como o paradigma eletrônico passou a substituir o mecânico, nos 50 anos posteriores a segunda guerra mundial. Através de exemplos de como esta mudança ocorreu em outras áreas, ele afirma que tais modificações formais e/ou conceituais deveriam também ter acontecido na arquitetura, contudo nao foi oque se passou.
O exemplo dado no texto representa o paradigma mecânico através da câmera fotográfica, e o paradigma eletrônico através do aparelho de fax (lembrando que o texto foi escrito em 1992, portanto nao haviam demais meios eletrônicos para serem utilizados como exemplos). O que Eisenman tenta passar é que, através da câmera fotográfica, o sujeito possui uma relação maior de controle e originalidade com o objeto produzido e real, no caso a foto; por outro lado, ele afirma que o fax tenha apresentado um “desafio ao conceito de originalidade”, uma vez que o original continua a existir, contudo perde seu valor por possuir cópias idênticas; o que era “real” perde sua credibilidade, e dessa maneira ele insere uma das razões pelas quais acredita que a arquitetura nao tenha se modificado com o advento do eletrônico no século XX.
É dito que a arquitetura sempre foi tida como referência para o que entendemos como real, concreto e verdadeiro – metáforas tais como casa e lar, alicerce e abrigo, reforçam este papel. Sendo então os conceitos utilizados para definir realidade modificados no século XX, seria correto essa mudança ocorrer também na arquitetura, contudo nao foi oque aconteceu. A não transição do meio mecânico para o eletrônico em termos arquitetônicos se deu entre outras razoes pelo fato de o paradigma mecânico ser uma condição sem a qual a arquitetura como conhecemos nao pode existir, pois é “manifestação visível da dominação de forças naturais”.
Concluída sua análise desse contexto “atrasado” arquitetônico, o autor propõe uma nova