Mênon-Platão
Mênon das então duas definições de virtude, a primeira diz que a virtude é amar as causas belas, e a segunda é o poder de consegui-las. Sócrates pergunta se ele acredita que alguns homens desejam o mal, ele diz que sim, acrescenta que ele pensa que as más coisas fazem o bem, e outros que sabem que as coisas más só produzem o mal. Sócrates diz que eles não desejam o mal, porque não o conhecem, eles apenas desejam o que lhes parece um bem, e afirma também que ninguém, deseja o mal.
Para Mênon a virtude é o poder de conseguir o bem, e esse bem pode ser a saúde, riqueza, aquisição de ouro, prata. Mas Sócrates diz que apenas esses atributos não poderiam ser considerados a virtude, pois Mênon fragmentou a virtude para dizer o que ela é, e não se pode a reconhecer quando esta está fragmentada.
Mênon já um pouco bravo diz que mesmo antes de conhecer Sócrates, já sabia que ele duvida e desperta dúvidas no espírito dos outro, e dizendo também que ele se parece com uma tremelga do mar (um peixe que produz descargas elétricas e entorpece a quem o toca), e que Sócrates o entorpeceu a ponto dele não saber o que responder, e nem dizer o que é virtude.
Como encontrar uma causa que não se conhece/Teoria da reminiscência
Aqui Sócrates diz que não se pode procurar o que não se sabe, justamente por não saber o que procurar.
Sócrates acredita na teoria da reminiscência que diz que nossa alma já teve uma experiência anterior a atual, onde a nossa alma teria possuído uma ciência perfeita. Hoje quando somos educados e começamos a aprender coisas, nós apenas nos recordamos, que um modo vago, daquilo que já sabemos. Os sacerdotes e sacerdotisas, que levavam essa teoria, diziam que a alam é imortal, e que não há nada que ela não conheça.
Sócrates faz uma critica aos sofistas, dizendo que a sua doutrina nos tornariam pessoas preguiçosas. E que a crença que ele segue, nos tornaria pessoas ativas.
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