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Inatismo platônico(do filósofo grego Platão) - Platão defende a tese do inatismo da razão ou das idéias verdadeiras em várias de suas obras, mas as passagens mais conhecidas se encontram nos diálogos Menôn e A República.
No Menôn, Sócrates dialoga com um jovem escravo analfabeto. Fazendo-lhe perguntas certas na hora cera, o filósofo consegue um difícil[ teorema de geometria (o teorema de Pitágoras). As verdades matemáticas vão surgindo no espírito do escrevo à medida que Sócrates vai-lhe fazendo perguntas e vai raciocinando com ele.
Como isso seria possível, indaga Platão, se o escrevo não houvesse nascido com a razão e com os princípios da racionalidade? Como dizer que conseguiu demonstrar o teorema por um aprendizado vindo da experiência, se ele jamais ouvira falar de geometria?
Em A República, Platão desenvolve uma teoria que já fora esboçada no Mênon: a teoria da reminiscência. Nascemos com a razão e as idéias verdadeiras, e a Filosofia nada mais faz do que relembrar essas idéias.
Conhecer, diz Platão, é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma. Por isso, Sócrates fazia perguntas, pois, através delas, as pessoas poderiam lembrar-se da verdade e do uso da razão. Se não nascêssemos com a razão e com a verdade, indaga Platão, como saberíamos que temos uma idéia verdadeira ao encontrá-la? Como poderíamos distinguir o verdadeiro do falso, se não nascêssemos conhecendo essa diferença.
Inatismo Cartesiano (do filósofo francês Descartes) - Descartes discute a teoria das idéias inatas em várias de suas obras, mas as exposições mais conhecidas encontram - se em duas delas: no Discurso do método e nas Meditações metafísicas.
Nela, Descartes mostra que nosso espírito possui três tipos de idéias que se diferenciam segundo sua origem e qualidade: idéias adventícias, idéias fictícias e idéias inatas.
Dois grande problemas do inatismo: é que a própria razão pode mudar o conteúdo de