Resenha Menon
Platão nasceu em Atenas, no dia 7 de maio de 427 a. C. e faleceu em 348/347. Teve uma educação semelhante à dos jovens aristocratas da sua época, tendo aulas de retórica, música, matemática e ginástica.
Iniciou na filosofia graças a sua convivência com o filosofo Sócrates, convivência esta que durou oito anos. Desiludido com a democracia ateniense viaja para outras cidades da Grécia, Egito e sul da Itália, e começa a escrever. Em 387 AC, funda em Atenas uma escola chamada Academia, a qual se tornou um dos maiores centros culturais da Grécia, recebeu políticos e filósofos como Aristóteles, Demóstenes, Eudoxo de Cnido e Esquines, entre outros.
Mênon foi escrito a partir de conversas de Platão com Sócrates e da experiência de vida do filosofo Platão. Livro este que tem como objetivo fazer os leitores pensarem, assim como todos os outros.
Mênon fala de uma discussão entre Sócrates e Mênon, em que Sócrates defende a teoria da reminiscência, teoria que defende que a pessoa tem todo o conhecimento do mundo, mas não lembra-o, e para lembrar desse conhecimento, Sócrates indaga as pessoas. Num determinado tempo da obra, Sócrates faz perguntas a um servo de Mênon com questões acerca da geometria, e leva o escravo a concordar com os ensinamentos de Sócrates sobre a definição do Teorema de Pitágoras. Sócrates usa esta situação para convencer Mênon, de que o escravo possui conhecimento inato sobre geometria, sendo que ele jamais havia estudado o Teorema. Ao fim da obra os personagens entram num acordo: não existem mestres para ensinar virtudes, então ela não é uma ciência, já que pode ser ensinada. A virtude é boa, e isso é o que ajuda a governar. O problema nos governantes é que eles acham que a ciência é o essencial, mas, segundo Sócrates nesta obra, o essencial para se governar é a virtude. Sócrates termina a obra dizendo á Mênon passar ao seu amigo, Anito, o que eles conversaram