Métricas

Métricas ›
Total Cost of Ownership - TCO
A maioria das empresas reconhece a importância de investir em tecnologia da informação para otimizar seus níveis de eficiência e aumentar seu poder de competitividade num mercado globalizado. Mas hoje, mais do que no passado, existe a preocupação de verificar até que ponto os gastos estão sendo feitos de forma inteligente e quais os reais ganhos obtidos. Como saber se a empresa está investindo muito ou pouco em TI, em comparação aos seus pares no mercado? É possível reduzir custos? Quais são os custos diretos e quais os indiretos? Como avaliar os benefícios propiciados pela tecnologia? Para responder a essas e outras perguntas foram desenvolvidas metodologias específicas que possibilitam "medir" a relação custo/benefício da TI.
Atualmente, o que interessa não é saber apenas quanto se investe em TI, mas também ter uma compreensão holística do seu impacto na organização. Entre as metodologias existentes, uma das mais conhecidas e que se tornou padrão no mundo todo é o TCO - Total Cost of Ownership - desenvolvida em 1987 pelo Gartner Group, atual Gartner Incorporated - , que está evoluindo para um conceito ainda mais amplo batizado de TVO - Total Value of Opportunity.
Primórdios
Tudo começou em meados dos anos 80, quando o mercado corporativo passava a experimentar o modelo cliente/servidor, também chamado de computação distribuída. O mundo do mainframe estava saindo de moda, embora não necessariamente diminuindo de market share ou de tamanho. A redução dos preços dos PCs (personal computer), assim como os dos servidores, tornaram o ambiente distribuído mais acessível e atraente para as empresas que buscavam a flexibilidade que o mainframe não permitia. Na época queria-se oferecer maior poder para o usuário e descentralizar as decisões. A computação distribuída surgiu no esteio dessa onda.
À medida em que a computação distribuída se desenvolvia, as empresas começavam a se dar conta de que apesar de o modelo