Métodos de Alfabetização Tradicional e Construtivista
O melhor método para a alfabetização é um discussão antiga entre os especialistas no assunto e também entre os pais quando vão escolher uma escola para seus filhos começaram a ler as primeiras palavras e frases. Ao longo das décadas, houve uma mudança da forma de pensar a educação, que passou de ser vista da perspectiva de como o aluno aprende e não como o professor ensina. São muitas as formas de alfabetizar e cada uma delas destaca um aspecto no aprendizado. Desde o método fônico, adotado na maioria dos países do mundo, que faz associação entre as letras e sons, passando pelo método da linguagem total, que não utiliza cartilhas, e o alfabético, que trabalha com o soletramento, todos contribuem, de uma forma ou de outra, para o processo de alfabetização.
Alfabetizar é muito mais que decodificar palavras, mas sim a relação do indivíduo com as práticas sociais simbólicas, de linguagens, que o cercam desde a mais tenra idade. A alfabetização tradicional é um método mecânico e artificial de ensino da escrita e leitura literal, por meio de correspondências entre sons eletras que instrumentalizam, por meio de repetições pouco motivadoras, a aquisição da capacidade de codificar e decodificar palavras, pouco importando a utilidade daquele conhecimento na comunicação social. Já a alfabetização construtivista trabalha com a construção do conhecimento a partir de tentativas de escrita, com objetivos pragmáticos e que façam sentido para o educando, em seu universo circundante. A alfabetização construtivista parte do mesmo princípio do aprendizado da fala: aprendemos a falar, falando; assim, também devemos escrever e ler, praticando a leitura e a escrita e, aos poucos, aperfeiçoando esse aprendizado, de maneira mais significativa e motivadora possível. Há inúmeras vantagens para a alfabetização construtivista, em especial porque supera a metódica e, muitas vezes sem sentido, técnica de decodificação da alfabetização