processo de alfabetização
RESUMO
O presente trabalho, faz comentários sobre os caminhos da alfabetização no Brasil, assim como uma viagem pelos principais referenciais teóricos de que se deve valer, hoje, o processo de aprendizagem da leitura e escrita de crianças, ancorado numa perspectiva construtivista. Passa pelo perfil do professor, que deve reunir em si um mínimo de características que o configurem como profissional consciente e empenhado em alfabetizar, observando princípios construtivistas.
Tece comentários acerca do que vem a ser o Construtivismo, entendido aqui como paradigma atual do aprendizado, tentando defini-lo e diferenciá-lo do modelo tradicional de ensinar, que, por sua vez, tem como pressupostos básicos as teorias empirista (principalmente) e apriorista da aprendizagem, que lhe servem de referencial.
Aporta na psicogênese da língua escrita, teoria defendida por Emília Ferreiro, que revolucionou o ensino do código escrito, a partir da década de setenta, quando tornou conhecidos os níveis de conceptualização da criança, durante o seu percurso pelos caminhos da alfabetização. Mas não cometemos o equívoco de não darmos um passeio, mesmo que resumido, na epistemologia genética de Piaget e nos escritos de Vygotsky, que gozam de enorme credibilidade em todo o mundo, quando se questiona a forma como se adquire o conhecimento, acessadas em obras de outros autores estudiosos das idéias destes grandes mestres.
Finalmente, antes das conclusões, sinaliza caminhos para uma prática pedagógica circunscrita à proposta construtivista, explorando os parâmetros relacionados à idéia de construir e evitando apresentar receitas, que, aliás, nem existem.
INTRODUÇÃO
Partindo-se de uma análise geral, ainda hoje a aquisição da leitura e da escrita, para as crianças na faixa etária de cinco, seis anos de idade, no Brasil, é um fenômeno cujo procedimentos e métodos ainda são aceitos e consolidados como eficazes, da forma