Método tradicional
Bom, trabalho em uma escola que é bem tradicionalista. Eu nem tanto, Mas tenho que estar dentro desse contexto na hora de trabalhar. Como o nome já diz, uma pedagogia tradicionalista é aquela que se prende mais ao conteúdo, temos muita teoria, ou seja, muita matéria, como os alunos falam. Eles reclamam, mas essa gama de teoria é muito importante para formar o indivíduo crítico. É uma espécie de baú que ele vai enchendo ao longo da vida, e quanto mais cheio melhor. É importante frisar aqui, por que muita gente confunde, a escola tradicionalista não incentiva a memorização e repetição. Ainda que pareça isso, não é. O aprendizado que buscamos passar nas aulas vai muito além da memorização. É absorvição de informações que vão ser muitos úteis na vida dos alunos. E o mais importante é que nós os preparamos para o vestibular, que hoje é a porta de entrada para as faculdades.
Breve crítica ao relato da professora Natália Alves- Ficou bem claro nessa entrevista que a professora Natália Dias não é muita a favor desse método pedagógico de ensino. Mas como ela trabalha em uma instituição tradicionalista, defendeu os pontos de vista da mesma. A minha crítica a esse método pedagógico é o fato dele ser extremamente conteudista. Desse modo, não incentiva o trabalho em equipe, a imaginação, criação e criatividade. Como a própria professora explicou, o aluno tem que encher o seu “baú” e carregar o peso o resto da vida. Também tenho a criticar nesse método essa centralização do “poder” nas mãos do professor. O mestre dotado de conhecimento que tem como missão passar para alguém vazio tudo aquilo que sabe. Sou a favor de uma relação entre educador e aluno. O aluno participaria ativamente na construção do conhecimento coletivo e individual. O professor por sua vez, despertaria no aluno a capacidade de buscar e aprender aquilo que lhe é pedido.
Universidade Estácio De Sá
UNESA
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