Metodo tradicional
Sua origem data do século XVIII, nas escolas públicas francesas, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.
A formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados. Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos participar. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos. As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.
As escolas que adotam o método de ensino tradicional preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação.
Destaca-se nesta metodologia a importância que o conhecimento continua tendo na vida atual como meio de transformação do homem. No entanto, cabem algumas considerações feitas por estudiosos da área: * Não existem verdades absolutas e todo o conhecimento do passado deve ser contextualizado na realidade atual, pois este será sempre dinâmico e provisório (ARAGÃO, 1993); * Memorização e repetição não devem ser entendidos como sinônimo de aprendizagem, visto que memorizar conceitos ou fórmulas não é aprender. Aprender passa pela memória, mas não se reduz à memória. Memorizar não provoca relações entre os diversos conhecimentos em processo e os já estruturados. * É necessário reformular a visão enciclopedista. Aprender não é acumular conhecimentos,