Método Introspectivo
A aceitação das experiências conscientes fez os psicólogos cognitivos reconsiderarem a primeira abordagem de pesquisa da psicologia científica, o método introspectivo traduzido por Wundt há mais de um século.
Em uma declaração que podia ser de Wundt ou Titchener, um psicólogo fez uma afirmação óbvia, no final do século XX, de que “... se vamos estudar a consciência deveu adotar a introspecção juntamente com os relatos introspectivos" (Farthing, 1992, p. 61).
Os psicólogos tentaram quantificar os relatos introspectivos a fim de permitir análises estatísticas mais objetivas e manipuláveis. Uma das abordagens, a avaliação fenomenológica retrospectiva, consiste em pedir ao indivíduo que avalie a intensidade das experiências subjetivas durante a resposta a uma situação de estímulo anterior. Em outras palavras, o indivíduo avalia retrospectivamente as experiências objetivas ocorridas durante um período anterior, quando lhe pediram para responder a um dado estímulo.
Apesar dessa readmissão da introspecção, alguns psicólogos questionavam se o indivíduo seria realmente capaz de acessar os próprios processos mentais, principalmente os que envolvem tomadas de decisão e julgamentos. Em um artigo intitulado, "Telling more than we can know", os psicólogos Richard Nisbtt e Timothy Wilson concluíram que não somos dotados desse livre acesso aos nossos processos de pensamento.
Portanto,
A introspecção e o auto- relato seriam inválidos, Eles descreveram diversos estudos elaborados para determinar se o ser humano seria capaz de relatar as causas do próprio comportamento e chegaram a conclusão de que não. O indivíduo não é capaz de especificar que estímulo teria provocado a resposta ou de que modo teriam ocorrido os efeitos. Os psicólogos descobriram, ainda, que as respostas não seriam baseadas na introspecção, mas nas crenças pras relações prévias sobre as relações causais entre estímulos e respostas. ( NISBETT, 1977, p.76) A comprovação experimental