Metodo experimental
Introdução
A Psicologia tornou-se numa ciência quando Wundt formou o seu primeiro laboratório e começou a experimentar aquilo que a Psicologia estudava. Assim a Psicologia experimental dava os primeiros passos e podia provar o que os seus estudos procuram saber, ou seja o comportamento e os processos mentais.
Assim os métodos utilizados para estudar Psicologia foram evoluindo com a evolução das teorias, ou seja, à medida que as teorias iam surgindo com novos conceitos e teses, os métodos teriam de acompanhar essa mesma evolução. A Psicologia evolui então com o seguimento destas teorias:
• Wundt – Associacionismo, que procura conhecer a forma como se relacionam e associam os processos mentais;
• Pavlov – Reflexologia, que admite que a actividade nervosa superior é controlada pelo córtex e é onde se formam, modificam e desaparecem os reflexos condicionados;
• Watson – Behaviorismo, que admite que o comportamento passível de ser estudado é o comportamento directamente observável;
• Freud – Psicanálise, que procura conhecer o significado mais profundo das perturbações psicológicas, que coexistem no consciente, pré-consciente e inconsciente;
• Kölher – Gestaltismo, que admite que a percepção e o pensamento são uma totalidade antes de serem compreendidos pelas suas partes constituintes;
• Piaget – Construtivismo, que admite que o conhecimento é um processo interactivo que envolve o sujeito e o meio e que decorre em etapas (estádios).
Tal como as teorias evoluíram, os métodos utilizados também evoluíram para acompanhar essa mesma evolução, começando com o método introspectivo e terminando com o método psicanalítico. O método introspectivo foi o percursor da Psicologia experimental, apresentando-se um método bastante rudimentar, em que um dos experimentadores era sujeito a diferentes situações e após as quais teria de descrever o que sentia em cada uma delas através de palavras. Por esta sucinta descrição é possível