Método de volhard
Saponificação
Bruno Oliveira Cortez 21004125Jucilene Lopes 21005241Ricardo de Oliveira e Silva 21004888
Manaus2011
Introdução
O sabão, nome que deriva de “Monte Sapo”, é um produto da química orgânica utilizado para a limpeza em geral. Registros históricos especulam que desde 2800 a.C. o homem conhece o sabão e vem se utlizando dos seus benefícios (Alberici). Hoje em dia, ele aparece em várias cores, formas e possui inúmeros derivados para as mais diferentes aplicações.
Do ponto de vista da química, o sabão é um produto obtido a partir de uma hidrólise alcalina (saponificação) de uma gordura de origem vegetal ou animal (gordura essa cuja função química corresponde a um trialciglicerídeo) (Sá). A principal característica química do sabão é a formação de micelas (em meio aquoso), que são aglomerados esféricos de ânions carboxilatos que estão dispersos por toda a fase aquosa (Solomons). Sua utilização na limpeza se baseia na idéia de “semelhante dissolve semelhante”. A cadeias de alquila permanecem em meio apolar, no interior da micela, enquanto que os grupos de carboxilato permanecem no lado de fora da micela, em um ambiente polar (fase aquosa). Dessa forma, a parte apolar da molécula de sabão é responsável por remover a sujeira gordurosa, enquanto que a parte apolar se mistura com a água, dispersando a molécula de sabão junto com a sujeira no meio aquoso.
Figura 1: Representação de uma micela de sabão.
O sabão é largamente empregado em diversos seguimentos industriais, tais como nas indústrias têxteis, de tintas, de plásticos e de couros. Entretanto, sua maior produção se destina à lavagem e limpeza domésticas (OZAGO, 2008 In: Freitas). Os sabonetes e sabões líquidos são sabões especiais destinados a lavagem e ao banho e possuem um pH mais básico. O processamento dos sabões é relativamente simples. Suas principais etapas são empastagem, clarificação, purificação, resfriamento, corte, cunhagem, embalagem