Mylena
Para a formulação de uma nova concepção do Ensino Médio, seria fundamental a participação de professores e técnicos de diferentes níveis de ensino. Assim, a equipe técnica da Secretaria de Educação Média e Tecnológica e professores convidados de várias universidades do País propuseram a reorganização curricular em áreas de conhecimento, com o objetivo de facilitar o desenvolvimento dos conteúdos, em uma perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização.
Os trabalhos de elaboração da reforma foram concluídos em junho de 1997, a partir de uma série de discussões internas que envolveram os dirigentes, a equipe técnica de coordenação do projeto e os professores universitários. Todos se embasaram na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, como principal referência legal, para a formulação das mudanças propostas, já que estabelece os princípios e finalidades da Educação Nacional. O Ensino Médio como etapa final da Educação Básica Como etapa final da Educação Básica, o Ensino Médio deve oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes para todos os educandos:
- A formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa;
- O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
- O desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.
Os PCN orientam os professores, buscando novas abordagens e metodologias A organização do Ensino Médio A reforma curricular do Ensino Médio dividiu o conhecimento escolar