maquiavel
Este trabalho procura explanar a respeito das políticas governamentais adotadas no Brasil durante o período republicano, mencionando comparações aos sistemas imperialistas visando destacar as semelhanças entre seus governantes.
No sistema imperialista o príncipe, é a fonte do poder, não está ali para ser amado ou odiado, mas para ser obedecido, razão de temê-lo. Como ele concentra o poder executivo, legislativo e o judiciário pode-se dizer que ele é a soberania do Estado, sendo assim, para o príncipe é melhor ser temido, respeitado e obedecido do que ser amado, desrespeitado e desmoralizado.
Um príncipe não deve se importar em ser considerado cruel se isso for necessário para manter os seus súditos unidos e o respeitando acima de qualquer ocasião. Um governante que estabelece seu reinado através do temor tem sempre seus suditos sobre controle, pois o povo tem consciência de que se voltar contra o governo pode ser um erro fatal considerando que o mesmo rege seu Estado com mão de ferro.
É notavel que no Brasil alguns políticos se destacaram em seus governos como verdadeiros principes, adotando durante seu tempo no poder, verdadeiras medidas semelhantes a dos imperadores, muitas vezes deixando o povo temeroso e sem direito a resposta e em outras ocasiões favorecendo-os para evitar conflitos.
Destaca-se dentre os políticos Getulio Vargas, que esteve no comando entre 1930 e 1945 instaurando a Ditadura Militar e suspendendo a Constituição de 1891, prometendo uma futura eleição para estabelecer uma assembleia constituinte. Uma semelhança do Governo Vargas e o imperialismo é que ambos procuram manter proximos as forças que de alguma forma possam colocar seu reinado em perigo, pois dessa forma é possível manter uma vigilia e se necessário enfraquece-las sem que ocorram retaliações.
Diz-se que Vargas agiu como um príncipe, pois manteve seus inimigos e concorrentes próximos, ganhou parte dos “suditos” com a criação dos Direitos