Maquiavel
Capítulo 2: “Há vícios que são virtudes”: Maquiavel, teórico do realismo político, (20 páginas), por Ricardo Guanabara, doutor e mestre em Ciência Política pelo IUPERJ. Graduado em Ciências Sociais pela UFF, em Direito pela PUC-Rio e professor do UBMEC-RJ. O autor trás nesse capítulo a polêmica, as reflexões, as discussões e as inspirações políticas que Nicolau Maquiavel trouxe para a sociedade, que nem mesmo o próprio pensador poderia imaginar a magnitude de suas obras, que desafiavam a política, fazendo esta ter lógica e que também foram concebidas durante seu forçado exílio. Foi nesse período que Maquiavel queria ser um inovador, mediante que ele vivia na época da Luz (Renascimento), onde teve uma história de vida muito conturbada, porém o movimento abriu portas para um mundo novo, devolvendo ao homem sua capacidade criadora. O autor faz um breve relato biográfico de Maquiavel, onde não foi muito sucinto, citando partes da vida do pensador desnecessárias. Porém, dando continuidade é possível dizer que a vida de Maquiavel é marcada por fases bem distintas, uma juventude com uma ótima formação humanística, seguida por uma vida profissional curta, porém muito intensa, capaz de fornecer muitos materiais sobre a prática da política. A última fase á marcada pela tentativa fracassada de retorno à vida pública. Nesse momento da biografia de Maquiavel, o autor Ricardo Guanabara poderia ter se poupado de colocar tantos detalhes, dando apenas ênfase para os feitos do pensador, como suas obras, em quem se inspirava e o que sofreu. O autor perde dois parágrafos para citar nome do pai, mãe e infância do pensador florentino. Maquiavel tinha uma grande inspiração em Aristóteles, Cícero, entre outros filósofos, que deram resultado de tanta leitura na mais importante obra pelo pensador renascentista: O Príncipe. Mas foi com vinte e um anos que o pensador conseguiu exercer um cargo importante dentro da sociedade, a experiência como homem de Estado,