História Econômica da Primeira Republica
Ângela de Castro Gomes,Doutora em ciências Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e professora titular de história di Brasil da Universidade Federal Fluminense. O estado da Primeira república não era tranqüilo, temos a idéia simplista que a relação do estado e os interesses Oligárquicos eram homogêneos, mas havia outros interesses agrários e não agrários. A política café com leite existiu, foi fundamental mão não era toda a política estatal.
A primeira república foi então um período estratégico para a formação do estado brasileiro, destacando:
*Ampliação e especialização burocrática, destaque para o exercito.
*Aumento da extração de recursos fiscais da sociedade.
*Processo de centralização do poder pela reforma constitucional de 1926.
Esse sistema se fez sob o estimulo oligárquico formando um estado precoce antes que empresários urbanos tivessem se organizado, apontando as dificuldades do liberalismo não sendo capaz de dar soluções globais, dando razões solidas para adequação do liberalismo, proteger a mão de obra, subsidiando a imigração e atendendo os interesses agrários.
O mercado ficando então sujeito as regras liberais consagraria a dificuldade da economia nacional, a republica excluiria a participação política, o trabalho rural continuaria garantido e os interesses empresariais ficariam com a regulamentação do mercado de trabalho e a política tarifária.
Surgindo um conflito entre o estado e os interesses empresariais, primeiro a difícil posição dos empresários frente a oligarquia, mas ainda reconhecendo sua participação política, e surgindo limites entre o empresariado e o estado, o estado pode regulamentar alguns aspectos e outros não.
Coloca se a boa vontade patronal, na criação de benefícios para o operariado e o estado recompensa com uma política governamental favorável, os empresários delimitavam o que e até onde o poder publico podia ater, a pratica