Mutilacao genital
Unidade curricular: Docente: Relatório crítico nº2 Elaborado por: Data: Introdução: A mutilação genital feminina, também conhecida como circuncisão feminina, é uma prática de origem incerta que afecta milhões de raparigas e mulheres em inúmeros países, maioritariamente em África, mas também no Médio Oriente e na Ásia. Este costume é meramente uma tradição, são hábitos fortemente enraizados nestas sociedades, não tendo por isso nenhum suporte religioso que o fundamente. Ainda nos dias de hoje, esta prática continua a existir abundantemente, se bem que em menor numero devido a longas lutas e leis contra este costume. Desenvolvimento:
A Mutilação Genital Feminina (MGF) compreende todos os procedimentos que envolvem a remoção parcial ou total dos órgãos genitais externos femininos. Os números avançados por alguns autores apontam para 130 milhões o número de mulheres africanas que se submeteram a este tipo de intervenção. A circuncisão não acontece somente nos países referidos anteriormente, de facto, devido a fluxos migratórios, vários foram os países ocidentais (Reino Unidos, França, Canadá, Suíça, Suécia, Bélgica e mais recentemente os EUA) que se depararam com este problema, decretando legislação para proibi-lo. Portugal foi considerado um país de risco relativamente à prática de MGF, devido ao acréscimo de imigrantes provenientes de países onde este costume é recorrente.
Mais de 90% das mulheres de um país foram sujeitas, com ou sem o seu consentimento e, por norma, através do uso da força, a esta prática e aos seus vários graus de severidade dependendo da sua localização geográfica e dos costumes das suas comunidades. Assim, e recorrendo à classificação apresentada por Alison T. Slack (Slack in Welch, 1995: pág.103), a MGF é classificada em quatro tipos de procedimentos, segundo o seu grau de severidade: o primeiro, denominado por “circuncisão ritualista”, envolve o simples corte do