Mutilaçao genital feminina
Introdução
Mutilação Genital Feminina (MGF). Esta prática que consiste na amputação do clítoris, independentemente dos seus vários graus de severidade é praticada em raparigas ou jovens mulheres de acordo com a localização geográfica e os costumes da comunidade, com ou sem o consentimento das mesmas e, por norma, através do uso da força.
Irei falar sobre [ O que é a Mutilação Genital Feminina (MGF)?2, aOrigem2,Classificação dos tipos de MGF2, Relato de um MGF3,Porque realizam este acto?4,Países onde é realizada a MGF,4Consequências5 ]
O que é a Mutilação genital feminina? termo que se associa a um determinado número de práticas incidentes sobre os genitais femininos como por exemplo na amputação do clitóris da mulher têm uma origem de ordem cultural e não de ordem medicinal.
Origem
prática corrente em várias regiões subdesenvolvidas como norte do Quénia, Egipto, Somália, Sudão, e África Subsaariana (Este e Oeste), Corno de África e norte do Zaire. prática parece ter raízes muito antigas pois foram encontradas múmias egípcias circuncisadas, facto que remonta a 200 a.C., por isso crê-se que tudo teve início no Egipto e espalhou-se através das tribos situadas na costa do Mar Vermelho, para os vendedores árabes e depois para a zona oriental do Sudão.
Classificação dos tipos de MGF
Em Abril de 1997, numa declaração conjunta a OMS e a UNICEF definiram a MGF como todos os procedimentos envolvendo total ou parcial remoção dos genitais femininos exteriores ou outras lesões para os órgãos genitais femininos por razões culturais ou outras que não-terapêuticas.
Tipo I: Clitoridectomia ou sunna – Consiste na remoção do prepúcio do clítoris , pode também incluir a remoção completa do clítoris.
Procedimento: o clítoris é puxado para fora e amputado com um corte de um objeto afiado.
Tipo II: Excisão – Baseia-se na remoção do prepúcio e do clítoris com parcial ou total excisão dos pequenos lábios. procedimento: a principal diferença neste tipo é