mutilação genital feminina
Estudos mostram que este procedimento teve origem no Egipto por volta de 163 a.c, por um documento grego encontrado da altura. Encontram-se ainda múmias da altura, em que é evidente os sinais da mutilação. Não se sabe, no entanto, como essa pratica se espalhou por outros grupos, porém sabe-se que foi praticada por muçulmanos, cristãos e animistas.
Em média, existem entre 100 a 140 milhões de mulheres no mundo que conhecemos que sofreram excisão genital, e estima-se que somente na Europa o número arredonde os 500 mil mulheres, sobretudo em famílias de imigrantes e refugiados.
Os motivos de tal procedimento geralmente são de origem cultural, religiosa e outros não-terapêuticos.
A excisão consiste na amputação parcial ou total da parte externa genital da mulher, clitoridectomia (corte total ou parcial do clitóris), excisão (corte do clítoris e dos pequenos lábios), e a infibulação( corte total do clítoris dos pequenos lábios e a superfície interna dos grandes lábios, e sutura da vulva para apenas deixar uma pequena abertura vaginal). É de acentuar que a excisão representa 85% das mutilações.
De acordo com a OMS (1997), a Mutilação Genital Feminina em Portugal foi considerado um país de risco relativamente à prática, devido à inexistência de uma lei específica que penalize este procedimento.
As consequências são enormes, prejudiciais e irreversíveis para as mulheres, tanto a nível físico, como a nível