Mutilação genital feminina
Trabalho realizado por:
Mónica Martins 10.8
No âmbito da disciplina de filosofia irei apresentar uma dissertação sobre a Mutilação Genital Feminina.
A Mutilação Genital Feminina (FGM), também denominada por excisão feminina ou Circuncisão Feminina, é um termo que se associa a um determinado número de práticas incidentes sobre os genitais femininos e que têm uma origem de ordem cultural. Existem vários tipos desta prática:
FGM de tipo 1, ou clitoridectomia, são todos os procedimentos que retiram o clítoris, parcial ou totalmente. A função do clítoris é dar prazer sexual à mulher.
FGM de tipo 2, ou excisão, consiste em retirar não apenas o clítoris mas também os pequenos lábios (e por vezes também os grandes lábios);
FGM de tipo 3, ou infibulação, que consiste em fechar a abertura vaginal. Pode ou não incluir a remoção do clítoris.
FGM de tipo 4, nesta última categoria de FGM cabem todos os restantes tipos de mutilação que não têm qualquer objetivo médico, como perfurar, raspar ou queimar a zona genital.
Estima-se que entre 100 a 140 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo sofram as consequências da mutilação genital feminina
É uma prática realizada em vários países, principalmente em África e em zonas de Ásia.
Estas culturas acreditam que esta prática está certa. Creem que se a mulher não for mutilada não é pura, e que por esse motivo não tem o direito de casar e são excluídas da sua própria sociedade. Acreditam que se esta prática não for realizada, a mulher não pode dar à luz, ou que o contacto com clitóris pode provocar a morte do bébé.
A mutilação genital feminina provoca danos físicos e psicológicos irreversíveis. Além do sofrimento atroz que a maioria delas sente no momento do corte, o doloroso processo de cicatrização da ferida é acompanhado com frequência de infecções, devido ao uso de utensílios contaminados, e dores ao urinar e defecar.
O facto