Mutilação Genital
A Mutilação Genital Feminina é conhecida por excisão feminina ou Circuncisão Feminina. A Mutilação Genital Feminina consiste na amputação do clítoris da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer durante o acto sexual. Segundo a tradição nestes países referidos são os pais que dão ordem para que o clítoris ou até mesmo os lábios vaginais sejam removidos destas crianças. Existe uma outra forma de mutilação genital chamada de infibulação, que consiste na costura dos lábios vaginais ou do clítoris.
É considerada uma forma inaceitável e ilegal da modificação do corpo aplicada àqueles que são demasiado novos ou inconscientes para tomar uma escolha informada. A sua prática trás sérios riscos de saúde para a mulher, sendo esta muito dolorosa.
Países onde se realiza?
A Mutilação Genital Feminina é uma prática realizada em vários países principalmente na África e na Ásia e é rejeitada pela civilização ocidental.
- Mais de 28 países Africanos (Guiné, Guiné Bissau, Gâmbia).
- Alguns países do Médio Oriente (como Lêmn, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Omã) .
- Vários países da Ásia (Índia, Indonésia e Malásia).
- Alguns grupos indígenas na América Central, Sul e Latina.
Porque se realiza a Mutilação Genital Feminina?
Em muitas culturas desde os países de África a Ásia, acreditam que a mutilação genital feminina está correcta, os pais, mas mais propriamente a mãe e a avó acreditam que se a jovem não for "cortada" nunca irá arranjar um marido, isso é a pior coisa que pode acontecer a uma jovem. Se uma mulher não for mutilada pensa-se que ela não é pura e encaram-nas como prostitutas e são excluídas da sua própria sociedade. Algumas das razões que são apontadas para a realização da mutilação, são:
Assegurar a castidade da mulher; Assegurar a preservação da virgindade até ao casamento, por razões de higiene, estéticas ou de saúde; Pensa-se que se uma mulher não for