mulher no islam x realidade
Suas declarações "politicamente incorretas", incluíam: "os elementos mais restritivos em relação às mulheres, podem ser encontrados, primeiro no Judaísmo, Velho Testamento, depois no Cristianismo e, finalmente, no Alcorão"; "todas as religiões são patriarcais porque elas provêm de sociedades patriarcais"; e "o véu das mulheres não é uma prática especificamente islâmica mas, sim, um herança cultural antiga, com analogia nas religiões irmãs". As participantes não puderam ficar sentadas, enquanto suas crenças estavam sendo igualadas ao Islam. Assim, a Dra. Saadawi recebeu uma avalanche de críticas. "Os comentários da Dra. Saadawi eram inaceitáveis. Suas respostas revelavam uma falta de compreensão acerca da fé das outras pessoas" , declarou Bernice Dubois, do Movimento Mundial de Mães. "Eu tenho que protestar", disse a participante Alice Shalvi, da televisão feminina de Israel, "não existe o conceito do véu no Judaísmo". O artigo atribuía esses furiosos protestos a uma forte tendência no Ocidente de culpar o Islam por práticas que são muito mais uma parte da própria herança cultural do Ocidente.
"As feministas cristãs e judias não irão se sentar para discutir, em igualdade de condições, com as más muçulmanas", escreveu Gwyne Dyer.
Não me surpreendeu que as participantes da conferência tivessem uma tal visão negativa do Islam, especialmente por envolver questões femininas. Acredita-se, no Ocidente, que o Islam é o símbolo da subordinação das mulheres por excelência. A fim de compreendermos como está enraizada tal crença, basta mencionar que o Ministro da Educação da