Muito Brasil para pouca educação
Cláudio de Moura Castro
Num mundo ideal escolhemos um título, e o título diz tudo até o ponto em que não precisamos dizer mais nada.
Acho que esse título chega muito próximo disso. Esse é o tema: muito Brasil e pouca educação. O problema não é o de não se ter educação. O problema é que o país é muito grande, as necessidades de educação são enormes, e a nossa educação é muito fraca, pequena. A primeira proposição, não podia ser mais simples e mais direta, é a de que hoje estamos bloqueados pela insuficiência da nossa educação, nada mais simples e mais pungente no nosso mundo.
O quê sabemos sobre este assunto? A primeira coisa, talvez seja, é que até uns vinte anos atrás todos os países que cresciam eram países que tinham uma educação boa, que haviam tido uma grande dedicação à causa da educação. Mas um escapulia
do
outro.
Com
as
mudanças
tecnológicas
acabaram-se as exceções. Ou seja, na assombrosa velocidade em que
ela
simbólico,
anda,
do
cognitivo,
jeito para que
nos
operá-la
exige
mesmo
um
nas
domínio
ocupações
mais simples, ficou difícil fazer aquilo que outrora já fora feito no Brasil. Crescer muito com pouca educação.
Todos excepcional os
países
que
hoje
são
também
países
possuem
um
excepcionais
crescimento em educação.
Temos o costume de falar do sudeste asiático, da China, do
Chile e, antes deles, do Japão, Alemanha, Estados Unidos etc. Os exemplos são bem conhecidos. E existe um colosso de pesquisa, onde sequer se faria necessário ou caberia citar
números, dados e correlações múltiplas; as quais confirmam uma idéia muito simples de associação muito forte entre investir em educação e obter resultados econômicos do outro lado. É claro que isso precisa ser entendido com certo cuidado. O fato é que investir em educação não garante o crescimento. azedar,
A
como