Educação musical e as Tecnologias
CONTEMPORÂNEAS UMA REALIDADE EM CONSTANTE MUTAÇÃO
E AMPLIAÇÃO
Joel Arminio Dos Santos1
RESUMO: Este trabalho procurou investigar através de uma revisão bibliográfica, como os cursos de graduação em Educação Musical na modalidade de educação à distância (EAD), têm sido ofertados pelas instituições de ensino superior, qual o perfil adequado dos profissionais para atuarem em cursos nessa modalidade de ensino, como e quais as tecnologias e materiais têm sido empregados para fazer a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem. Foi verificado que ainda são poucas as universidades que o oferecem, que há uma defasagem de profissionais preparados com o perfil adequado para atuarem em música nessa modalidade, no entanto, essas poucas universidades estão abrindo novos polos em parcerias com municípios e estão trabalhando para superar essas dificuldades, oferecer mais vagas e cursos de qualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Educação à Distância. Educação Musical. TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), Formação de professores.
Introdução
Com a aprovação em 18 de agosto de 2008, da Lei n° 11.769 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de música na educação básica pelo então Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, abre-se uma lacuna para a oferta de cursos de graduação em Educação Musical em todo território nacional.
Segundo (NUNES, 2010) até 2006 havia no Brasil 42 cursos de licenciatura em música que ofereciam 1641 vagas, após passarem dois anos, em 2008, esses
1
Graduação em Filosofia, Especialização em Tecnologias e Educação à Distância pelo Centro Universitário
Barão de Mauá, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: joelarminio@uol.com.br. Orientador: Carolina
Donega Bernardes.
números subiram para 44 cursos com 2235 vagas já somadas com as ofertas do
Programa Pró-licenciatura e Universidade Aberta do Brasil.
Apenas a Universidade Federal do Rio