Muhler
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O direito à saúde é uma das mais importantes conquistas da sociedade brasileira, fruto das lutas que, desde os anos da década de 1970, têm envolvido movimentos populares, intelectuais, gestores e militantes dos mais diversos setores sociais.
Saiba Mais
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Na década de 1980, o Ministério da Saúde traçou metas e ações para o atendimento primário à mulher brasileira em consonância com a declaração da 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília, e aberta à participação popular, cujo tema central foi “Saúde para todos no ano 2000”. Sem dúvida, foi o palco de grandes discussões e transformações ficando definido que o direito à saúde deverá ser garantido pelo Estado, oferecendo condições dignas de vida e de acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde.
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher – PAISM (1984) surge coerente com o proposto na última conferência, ou seja, a transformação do sistema de saúde e o rompimento com o modelo no qual a assistência à mulher se dava em função de sua reprodução biológica, focalizada somente no pré-natal, parto e puerpério, mudando esse enfoque para uma visão da mulher em toda sua totalidade.
Nesta mesma época, os profissionais de enfermagem estavam então, especialmente motivados pela nova Lei do Exercício Profissional n. 7.498/86, que possibilitou maior autonomia profissional, garantindo legalmente a Consulta de Enfermagem para o enfermeiro e as devidas atribuições dos auxiliares e técnicos de enfermagem.
Muitas foram as conquistas