Níveis de realização do trabalho
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
VT DE ECONOMIA I
PLANOS ECONÔMICOS DO BRASIL DESDE 1964
A economia brasileira se manteve durante quatro séculos direcionada para os interesses e necessidades da Metrópole, sendo, dessa forma, uma economia fornecedora a qual era guiada por ciclos econômicos gerando assim a formação de sociedades diferenciadas consoante com o ciclo predominante.
O Brasil caracterizado como produtor e fornecedor de insumos agrícolas, muito mais por imposição da Metrópole do que por decisão própria, construiu a sua sustentação econômica na produção agrícola, exportando produtos primários e importando produtos manufaturados, sendo, pois, uma economia primário-exportadora, na qual as exportações representavam a fonte de renda e a base do crescimento, enquanto as importações eram as encarregadas pelo suprimento das necessidades demandadas.
Sendo assim, a formação de um perfil primário-exportador, mantido por poucos produtos, tornou a economia brasileira vulnerável às crises internacionais e suscetível às variações dos modos de produção e de consumo dos países desenvolvidos.
A partir desse diagnóstico sentiu-se a necessidade da formulação de planos econômicos, a fim de que fosse realizado um planejamento que permitisse uma maior estabilização da economia brasileira.
O Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social – 1963/ 1965 - Criado pelo Governo de João Goulart, foi o primeiro a apostar em coordenar os objetivos globais e setoriais, bem como a controlar o longo e o curto prazo. Neste sentido, estabeleceu políticas fiscais, monetárias e cambiais, a fim de gerenciar a presença do Estado na economia e, conseqüentemente, controlar os possíveis níveis de investimentos governamentais que levassem o setor privado a seguir as metas indicativas da programação econômica. O fracasso do Plano Trienal, em seus pressupostos globais e setoriais de crescimento